sábado, 15 de setembro de 2012

Serra do Rio do Rastro - 07/09/2012

[Antes de 2008] Venda a sua moto. A moto é perigosa. Os motoristas não respeitam os motociclistas. As motos são caras... é um dinheiro investido para ficar, na maior parte do tempo, parado na sua garagem. Venda a sua moto, aplique o dinheiro e não corra mais riscos. Sua família agradece! Definitivamente, venda a sua moto!

[Dia 07/09/2012 - Feriado da Independência do Brasil] O despertador toca em pleno feriado nacional. São 5h da manhã e ainda é noite escura  em Porto Alegre, no Sul do Brasil. Não tenho dificuldades em pular da cama, pois de fato esse era o planejado. Em menos de 20 minutos, um copo de leite frio, 3 bananas, calça e blusa thermo skin, calça e jaqueta de cordura, botas, luvas, capacete e a mala de garupa. As 5h40min já estou no posto abastecendo e calibrando a motoca. Sigo o rito de revisão, ansioso, prestes a cumprir com o sonho de rodar na primeira das 10 melhores estradas do mundo para se pilotar de moto (segundo a minha "The Bucket List"). Enquanto forro o estômago com um pão de queijo, chega os dois parceiros dessa jornada (@duduzaohd e @mpropp). Às 6h em ponto, partimos.

Acessamos a BR290, conhecida como Freeway, e rumamos pro norte. Acompanhamos a bola avermelhada nascendo, o cheiro de orvalho matinal, o céu de vanilla e sentimos o vento. Mais ao norte, porém, o cenário não foi tão acolhedor. Na BR101, passando a fronteira dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o tempo se fechou num cinza arrochado e nos recebeu com um véu de bruma devidamente condensado. Foi preciso posicionar a cabeça no fluxo de ar gerado pela bolha (pára-brisa da moto) e deixar que ela fizésse o trabalho de limpar a viseira do capacete para voltar a enxergar o caminho e foi assim a cada 5 segundos até o odômetro cravar os 200km rodados - hora de parar para abastecer e esticar o esqueleto!

Seguindo em frente, acessamos a SC-445, SC-446 e finalmente a SC-438. A escolha do caminho simplesmente foi essa... não perguntem o motivo. Foi então, lá pelas 11h da manhã, que ela começou a mostrar suas curvas. Belas curvas, aliás! O batetor reportou: "As curvas nem começaram. Essas são só um aperitivo... o banquete está logo ali"...

 Ela foi se revelando em placas... avisando do gelo na pista, das curvas sinuosas, da velocidade máxima, da iluminação e do uso de freio a motor.

Realizadas as preliminares, ela se apresentou semi nua - pouca sombra - cheia de curvas. Muitas curvas! Gostosa demais! Passamos pelas 284 curvas em 23km. No seu clímax, ela ficou ainda mais exigente e em 9Km apresentou suas 156 curvas mais iradas... nos agarramos naquela pele de concreto abrasiva para facilitar a íngreme subida.

Como era de se prever, alguns carros ficaram pelo caminho por pane mecânica (é comum superaquecer o motor  ou perder os freios). Outros, porque perderam o controle nas curvas e beijaram o rochedo... poderia ter sido pior... antes o rochedo do que o precipício.

Nós seguimos em frente e atingimos o topo.Paramos no mirante, descansamos e curtímos o visual que não se apagará da memória.

Uma hora depois, retornamos pela sinuosa. No sentido contrário, em descida, fomos "devagarito no más"  e a cada curva, o pescoço se esticava pra olhar aquela bela serra coberta pela mata Atlãntica.


[Meados de 2008] Comprei uma moto. Mesmo me borrando de medo, tive que comprar. Me incomodava o fato de não entender essa paixão dos motociclistas. Pensei: "Esses caras não são loucos! Tem algo interessante aí..."  No primeiro passeio senti na pele o preconceito que os motoristas de veículos maiores tem em relação aos motociclistas.


Mas ao me afastar destes motoristas, pude explorar um olhar diferente do horizonte e sentir o ventão na cara. Uma sensação ímpar. Como pude viver sem isso, pensei.

[Dia 07/09/2012 - Feriado da Independência do Brasil] De volta a Porto Alegre, após 800km rodados em aproximadamente 12 horas (meio Iron Butt), me despedi dos companheiros dessa jornada. Dava pra notar a satisfação deles em seus capacetes... Ao chegar em casa, estacionei a moto na garagem e voltei a pensar: "Como pude viver sem isso".

Definitvamente, compre uma moto!
 
Serra do Rio do Rastro, SC:









Vídeo CLIMB ATTACK BRASIL -  Rhys Millen Drifting Serra do Rio do Rastro.
Carro: Hyundai Genesis
Piloto: Rhys Millen
Tempo da subida: 7min 17s 898.
156 curvas ao longo de 9,5 km.




quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Mac OS X 10.8.1 + Garmin GPSMap 76CS = Funcionou!

Bom, migrei do PC pra Mac. Falo disto num outro post. Windows tem seu valor, mas Mac não tem preço.

Eis que como parte desta migração, tive de vir migrando os softwares que eu utilizava no PC para o Mac.

Tudo funciou direitinho, bom, para trabalhar sou adepto da virtualização de desktops, então na empresa foi muito tranquilo.

Porém, conectar o Garmin GPSMap 76CS (https://buy.garmin.com/shop/shop.do?pID=252&pvID=915) me causava uma certa preocupação, pois tenho o costume de utilizar o GPS na moto, carro, bicicleta e etc...

Bom, a primeira etapa foi encontrar um "MapSource" para Mac, e isso foi simples, muito simples, após meia hora de pesquisa cheguei no Garmin BaseCamp, MapInstall e MapManager, todos com suas versões pra Mac. (http://www8.garmin.com/support/mappingsw.jsp)

Quanto aos mapas, continuei com os da TrackSource e ProyectoMapear, que támbém contam com instaladores para Mac e de fácil utilização. (http://www.tracksource.org.br/ e http://www.proyectomapear.com.ar/ respectivamente)

Como eu disse, até aí tudo bem, mas e pro BSD-Like (sim Mac OS é BSD! :D ) reconhecer o velho e bom 76CS??

Conectei o GPSMap na porta USB (sim, é véio mas pelo menos é USB) e... nada... nem uma luz se piscando... nem uma atividade de disco.. nada...

Beleza, voltando pras bases, abri o terminal e dei um dmesg... nada... cat /var/log/system.log e... nada...

Realmente, o bixo não foi reconhecido. Sem pânico. Vamos pro google e site da Garmin de novo.

Lá encontrei mais um link GPSMAP 76CS software version 4.20 (http://www8.garmin.com/support/download_details.jsp?id=553)

Opa! Temos uma atualização de firmware pra fazer. Meio véia, mas esta lá, no Release Notes/Change History, bem destacado:

Changes made from version 4.10 to 4.20:

  • Improved support for Macintosh USB.
Como eu ganhei do meu Sogro o GPS, e faz anos isso, eu nunca havia realizado uma atualização do firmware do GPS.

A única parte ruim é que precisamos de um Windows para fazer a atualização, mas, é a vida...

Fui pra um PC e fiz o download e instalação primeiramente dos drivers da Garmin para o Windows:
  • USB Drivers, Ver. 2.3.1, as of May 11, 2012. (http://www8.garmin.com/support/collection.jsp?product=010-00353-00&cID=167&pID=252)
Bom, depois disto fiz o download, descompactação e execução do software de atualização do GPS:
  • GPSMAP 76CS software version 4.20 (http://www8.garmin.com/support/download_details.jsp?id=553)
Feito isto, conectei o GPS no PC, liguei e executei C:\Garmin\Updater. Não levou mais do 6 minutos para atualizar para a versão 4.20. (não faço idéia da versão que estava antes)

Depois disso foi conectar no Mac e abrir o BaseCamp. Tudo funcionando. Já no BaseCamp pude então, com o 76CS reconhecido, baixar o WebUpdater, também da Garmin, para realizar as próximas atualizações do 76CS pelo Mac.

Aproveitei para dar uma olhada na diferença do MapSource pro BaseCamp. Particularmente não senti falta de nenhum recurso... pelo menos por enquanto. Criei umas rotas, consegui importar rotas que tinha criado no MapSource, criei uma Adventure e publiquei no site da Garmin (http://adventures.garmin.com/en-US/by/duduzaohd/ironbutt-saddlesore-1k-porto-alegre#.UFFADUK7yOM) ... Ou seja, tudo funcional...

De resto era isso...

[]'s Duduzão.
IBA Member #49153

sábado, 7 de julho de 2012

Vendo moto do Sogro. [VENDIDA]

Sim, estou vendendo a moto do sogro véio... ;)

Uma Midnight 2010 com 612Km, sim, 612 mesmo, sendo que destes 130km eu rodei. :D

Link do anúncio e fotos: http://www.moto.com.br/anunciosv2/anuncio/-517140.html

No mais era isso.

[]'s Duduzão

sábado, 9 de junho de 2012

Airbag para motociclistas... precisamos de milagres!

Apesar de todo o investimento em pesquisa e desenvolvimento de diferentes produtos para proteger o motociclista, ainda temos muito a evoluir. Os produtos estão sendo melhorados a cada dia, mas ainda são muito semelhantes entre si e limitados. Precisamos de idéias, de produtos inovadores, realmente eficientes e economicamente viáveis. Precisamos de Milagres!

Milagres possíveis.
"Em uma palestra sobre energia e clima realizada por @BillGates (t) no TED2010, ele destacou que precisamos de um milagre em relação a novas fontes de energia limpa, renováveis e economicamente viáveis para reduzir a zero a emissão de carbono no planeta. Ele se referia a um milagre bem possível como o microprocessador e a internet."
Inspirado? Assista ao vídeo e busque mais inspiração.

Safety Sphere Bublle for a non enclosed vehicles riders.
<< http://www.youtube.com/watch?v=rQr8YkzEEWQ >>

domingo, 29 de abril de 2012

Next Episode: Ushuaia

Pois então, a máxima vale: Empty Head, Devil´s House!

Com a Primeira Dama viajando no feriado, deu tempo pra pensar em novas viagens...

Após uma meia-dúzia de buscas, sim com o Google dá pra achar rápido outros mal-acabados que pensaram e realizaram coisas semelhantes ehehehehe

http://projetoushuaia2012deharley.blogspot.com.br/
http://ushuaiademoto.webs.com/

Comecei ontem a esboçar uma tentativa de rota para chegar até Ushuaia...

Como eu tenho certeza que meu Sogro vai querer ir junto, e, com as lições do IronButt, fiz a seguinte rota (até o momento) para Rio Gallegos. http://g.co/maps/qy5xe

Bom, a rota possui a maior perna com 547KM e a menor com 280KM. Tais distâncias podem ser percorridas tranquilamente entre 7-8 horas.

Além disto, dependendo do tanque, com um único abastecimento no meio do caminho pode-se chegar ao destino programado para o dia.

Cada um dos pontos, a princípio, será um local onde se passará a noite. Sendo assim, temos aí 10 dias de viagem para chegar até Ushuaia, passando então pelo Brasil, Uruguai, Argentina e Chile.

Bom, 45% deste primeiro esboço está feito, agora faltam 10% do tempo que será dispendido em Ushuaia e depois programar a volta.

Acredito que com férias entre 20 e 30 dias, pode-se realizar o feito...

No mais era isso..

[]´s Duduzão
IBA Member #49153

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Lord of Motors: 2º Concurso de Fotos - Foto 05

Maizaaaahhhh!!! Guri bom esse, até foto de celular sabe tirar!!!

Lord of Motors: 2º Concurso de Fotos - Foto 05

Depois vem a parte dos votos!

[]'s Duduzão
IBA Member #49153

sábado, 14 de abril de 2012

E a espera terminou!!!

Baridade che loco!!

Eis que quinta agora, dia 12, chego em casa em tem um envelope da IBA!!! :))

Eu havia dito, meio até que prometido, que não faria outra prova destas. (pelo menos não nesta vida...hhehehe )

Mas, na quinta, depois e ver o certificado com meu nome, os bottons, patches, placas e etc... repensei minha promessa hehehehehe

Seguem fotos...

Foto1: http://i1154.photobucket.com/albums/p535/duduzaohd/2012-04-12_23-44-26_265-1.jpg
Foto2: http://i1154.photobucket.com/albums/p535/duduzaohd/2012-04-12_23-46-09_188-1.jpg

[]´s Duduzão
IBA Member #49153

sábado, 7 de abril de 2012

Agora é só esperar!!!!

Dia 02 agora recebi os mails da IBA dizendo que minha papelada foi aceita!!

"Dear Duduzão:
You are receiving this e-mail because of your application for a ride certification.  This note is to let you know that your ride has been approved and although your ride documents may take a few more weeks to arrive,  your membership has also been approved and entered into the Iron Butt Association's member database.

Welcome to the Iron Butt Association!"

 biggrin yeahhh punk

A aprovação fui muito rápida, submeti dia 25/03 e dia 02/04 já recebi os mails de aprovação.

Já fiz o pagamento (via paypal) do certificado, patch, pin e etc...


O pacote já está na Jamaica, esta semana eu posto fotos...

[]´s Duduzão

domingo, 25 de março de 2012

Feitoooo!

Hj, depois de mais uns 200 e poucos Km de manhã cedo pra ir tomar café da manhã no Maquiné com o Cris, submeti a documentação para a IBA!!

Agora eh esperar!!! :D

[]'s Duduzão.

domingo, 18 de março de 2012

O IronButt!!!!

Agora sim, O Relato, perdoem os erros...


IronButt SaddleSore 1000 milhas

Bom, vou tentar relatar com a maior riqueza de detalhes toda a estória entre ter conhecido a IronButt Association e a realização do SaddleSore 1000 Miles.

Eis que, se não me engano, no meu aniversário em 2004 ou 2005, fui presenteado com o um livro chamado “A Arte de Pilotar o Medo”, de Álvaro Larangeira Teixeira (em memória).

Neste livro, o Álvaro, junto com outros amigos, resolveu realizar a primeira prova Coast-to-Coast da América Latina, também se não me engano. O livro então narra desde os preparativos até a finalização da viagem entre Tramandaí – RS e Valparaíso – Chile. Na época, o presidente da IBA veio ao Brasil para realizar esta prova, que foi realizada em 50 horas.

Visto toda a preparação, realização e término do desafio, fiquei intrigado com a tal da Associação Bunda-de-Ferro, com isso comecei a pesquisar sobre o assunto até encontrar o site da IBA (www.ironbutt.com) e ter acesso aos demais desafios propostos pela Associação.

Nesta época, 2004/2005, eu ainda estava sem a Harley e aguardando a compra da mesma para poder realizar a prova.

Alguns anos depois, mais ou menos em 2008/2009, um amigo de trabalho também comprou uma moto e acabamos por começar a andar aos finais de semana. Entre uma motocada e outra (peguei o termo do Piréx em www.pirex.blog.br) acabei comentando o Cristiano (GSX-F) sobre os tais desafios do IronButt. Pronto, arranjei um parceiro pra fazer as provas...

Algumas hérnias de disco depois, filhos e etc..., em 2011/2012, o projeto começou a tomar corpo, sendo então definido trajeto, horários, datas e etc... Além da entrada de mais um elemento para a realização do desafio, o Bruno (VSTROM), o qual ajudou muito na organização da rota. (torcendo para que o Bruno não vendesse a moto 2 dias antes, de novo.)

Feito isso, eu, Eduardo (RoadKingClassic), comecei uma série de preparações para realizar o SaddleSore, desde academia (coisa que já faço normalmente), passando por passeios cada vez maiores  até a assinatura da revista da IBA.

Começamos, o Cris e eu, a realizar tiros mais longos e com paradas um pouco mais programadas. Sendo assim, começaram os tiros de 300, 350, 450, 500 e 650Km... parando apenas para lanches e abastecimento.

Isso ajudou muito a conhecer o comportamento da moto e do corpo em períodos mais longos em cima da mesma. Além disto, ajudou também na escolha da roupa para realizar o desafio. Eu acreditava que roupas mais folgadas eram mais confortáveis, e até são, desde que não sejam muito folgadas , a ponto de cansar o corpo com o atrito com o vento. Então usar roupas do tamanho certo ajuda muito. (sim parece bobagem, mas faz diferença)

A parte da leitura das edições da IronButt Magazine foi muito importante, pois ali temos vários relatos sobre o que deve ou não ser feito em provas de longa distância.  As matérias falam MUITO sobre gerenciamento de tempo, riscos e sono por exemplo. Além de trazer acessórios que podem ajudar em uma empreitada destas.

O ponto mais importante da leitura foi tomar ciência de que temos que conhecer nossos limites e não os ultrapassar. Sim, podemos desistir a qualquer momento e isto tem que ser a primeira coisa em nosso planejamento. Eu encarava este primeiro IronButt como o primeiro treino, e que, se tudo desse certo, eu finalizaria o desafio. Já que um dos elementos, o Bruno, já estava bem acostumado com longas distâncias.

Entusiasmo não substitui preparação!!!!

Mais uma vez: Entusiasmo não substitui preparação!!!!

Vale salientar que isto é tratado como um esporte, e não como passeio, por isto tantas matérias sobre os riscos envolvidos, pois, assim como todo esporte, este também possui seus riscos.

Ao término da leitura das 7 últimas edições da IB Magazine, vi que trata-se muito mais de um rally de regularidade do que de velocidade. Pois precisamos é gerenciar bem nosso tempo, para então mitigar riscos e terminarmos a prova com segurança.

Para se ter idéia, se mantivermos média geral de velocidade (movimento + paradas) em 70Km/h conseguimos terminar o SaddleSore 1000 miles dentro das 24horas.

Outras importantes fontes também foram utilizadas, como, por exemplo:

- falar com as pessoas que já realizaram aqui no Rio Grande do Sul esta prova (tem como gerar uma lista no site da IBA);
- a página do Mazzo (http://www.mazzo.net.br/motocadas/ironbutt/); e
- o site da IBA.

Isto faz com que consigamos obter mais experiência sobre as diversidades que podem acontecer ao longo da prova.

Bom, partindo para a parte prática, após discutirmos sobre o trajeto, escolhemos o seguinte roteiro:

Porto Alegre -> Capão do Leão  -> Bagé -> Rosário do Sul -> Uruguaiana -> São Borja -> São Luiz Gonzaga -> Tio Hugo -> Porto Alegre.

(Aqui no RS, pela proximidade e qualidade das rodovias do Uruguai, muitos realizam a prova fazendo um bate-e-volta até Mondevidéo.)

A IBA tem uma, digamos, preferência, por caminhos que não sejam repetitivos, como por exemplo, escolher uma reta de 250Km e fazer disto um circuito. Na página no Mazzo pode-se encontrar uma série de dicas para criação do trajeto.

Decidimos, o Bruno e eu, sim o Cris acabou não indo, sairmos sábado (10/03) às 22:00. Este horário foi o que a maioria das pessoas que realizaram a prova me sugeriu, pois estaríamos “ligados” para viajar a noite e com isso terminaríamos a prova quando estive para anoitecer, por volta das 18/19 horas de domingo (11/03). E isto funcionou muito bem, pois pegamos uma noite muito clara e com temperatura por volta dos 20 graus. Além disto, fez com que o trajeto de Porto Alegre até Rosário do Sul fosse muito bem aproveitado.

Bom, em cada uma destas cidades fizemos abastecimento, sendo que, em 4 delas (Rosário do Sul, Uruguaiana, São Borja e Tio Hugo) realizamos uma parada para descansar.

Por ser a primeira vez que estávamos fazendo uma viagem tão longa (com paradas reduzidas quanto ao tempo) e tínhamos um target quanto ao tempo (24 horas), acabamos cometendo um equívoco na definição das paradas. Acabamos colocando pernas maiores do que 250Km. Sim, andar 250Km sem parar é tranquilo, mas não depois de 1000Km parando somente para abastecer.

Por isto, tenham em mente fazer pernas maiores do que 150Km e menores do que 200Km. Mesmo sendo paradas de 15 minutos, a caminhada entre a bomba de combustível e o caixa para pagamento ajuda, e muito, a esticar as pernas. Por isto, mais paradas na próxima vez hehehehe

Ok, definido então o trajeto e horário de saída, como é feito a comprovação das 1000 milhas (ou 1610 Km) em 24 horas?

Simples, com o horário do comprovante do abastecimento.

Eu fiz de 4 formas, sendo que a última é um “plus a mais adicional”, sendo elas:
- foto do odômetro total na largada;
- pegar todos os recibos do abastecimento; (não eh o comprovante do cartão de crédito)
- foto do odômetro total na chegada; e
- tracking pelo GPS.

Além disto, fiz o preenchimento de uma planilha que fiz no Excel, com:
- local da parada;
- odômetro total;
- o odômetro parcial A; (que eu zerava a todo abastecimento)
- quantidade de combustível; e
- hora/data.

Dito isto, e sobre alimentação?

Levei 1,5 litro de Gatorade, 1,5 litro de Myoplex (aquele WheyProtein pronto pra beber), bananas e barras de proteína.

Onde paramos para descansar, acabei comendo em duas oportunidades uma torrada (misto quente) e uma coca-cola.

Bom, a chegada foi bem tranquila, sim muito cansado, mas tranquila.

Ao chegar em casa, acredito que cometi o maior erro de todos. Como estava muito quente, resolvi tomar um banho gelado. Bom, acontece que juntou o cansaço físico, mental e a tensão da viagem que, após o banho, comecei a ter câimbras e movimentos musculares involuntários pelo corpo inteiro. (sim, bem coisa de fresco, fazer o que hehehehe)

Após receber atendimento médico e verificar que batimentos, temperatura, pressão  e glicose estavam OK, a médica sugeriu um banho quente ou sauna (que de fato resolveram o problema) e massagem. Sim o cagaço foi grande hehehehehe

De resto foi tudo tranquilo... acabou servindo para descobrir algumas coisas sobre o modo mais seguro de viajar longas distâncias.

Agora é hora de imprimir a papelada e esperar a plaquinha para colocar na moto...

De resto era isso gurizada...

Alguns links:

http://i1154.photobucket.com/albums/p535/duduzaohd/IronButt/DSC06329-Cpia.jpg (GPS)
http://i1154.photobucket.com/albums/p535/duduzaohd/IronButt/2012-03-10_21-47-03_985.jpg (Odômetro Inicial)
http://i1154.photobucket.com/albums/p535/duduzaohd/IronButt/DSC06330.jpg (Odômetro Final)

Até videozin teve http://s1154.photobucket.com/albums/p535/duduzaohd/?action=view¤t=MOV06323.mp4

O mapa: http://g.co/maps/5mtf9


[]´s  Duduzão.

sábado, 28 de janeiro de 2012

A rota do acaso.

Dae dos Meo! Acordei perto das 8h, fiz um mate e me fui para uma praça aqui perto. Logo percebi que o dia seria de sol, temperatura agradável e pouco vento.Lembrei do cara que comprou uma Dyna há pouco tempo e passou a semana falando que no sábado queria pegar estrada. Perto do meio dia os SMS começaram a rolar... Marcamos o encontro no lugar de sempre: Posto Podium da D. Pedro.Ao chegar, reconheci o parceiro da Road King, mas o cara decidiu ir de 883R... A propósito, uma barbada para manobrar. Na seqüência apontou o cara da Dyna. Como o figura da Fat estava em Capão, não havia mais ninguém para se juntar ao grupo. Depois de encher as meninas de bebida (e da boa - Podium), partimos! De novo sem destino. Saímos para Sul e depois de 25km decidimos ir para o Oeste. Foi então que surgiu a lembrança de uma estrada que passa em Vale Verde. Conhece? Pois bem, o grupo também não! Ou melhor, não conhecia! Classificamos a estrada como surpreendente, apresentando muitos campos, lagos, fazendas, curvas, retas, pontes e um túnel verde duca!Detalhe importante: os primeiros 35km da estrada apresentaram irregularidades e buracos que exigiram atenção redobrada! De resto, o padrão das estradas gaúchas!Após uma parada pro lanche no "Quiosque da Praça" em Santa Cruz, retornamos pra casa e fechamos o dia com 5 horas e 330km mais "faceiros que ganso novo em taipa de açude!".

Trajeto: